Capoeira zdobywa serca niewolników współczesnej cywilizacji.
Odnajdują siebie, gdyż capoeira wymaga odrzucenia konwencji
i poddania się ludzkim reakcjom. Dopiero, gdy poznajemy swą
pierwotną naturę zaczynamy ją rozumieć i indywidualnie
kontrolować. Jesteśmy kotami, szczurami i małpami. Straszliwymi
i łagodnymi zwierzętami kroczącymi przez wiele rodas życia.
poniedziałek, 28 czerwca 2010
CONTANDOR DE ESTRELAS
CORO:
Contando as estrelas do céu, do céu, do céu
eu revi o meu destino
cada estrela era um passo meu para buscar
o meu sonho de menino
Mas quando eu era menino
Sonhava em ter um abadá
Uma corda na cintura, segura
E um berimbau pra tocar
CORO
Eu posso ser um sonhador
Ter muita imaginação
Mas com a força da capoeira, tocando meu berimbau
Tenho os meus sonhos nas mãos
CORO
Mas o tempo vai passando
Continue na sua peleja
Um dia se Deus quiser, vem pro Rio de Janeiro
Buscar sua corda vermelha
CORO
Mas o tempo foi passando
Continuei na minha peleja
Vim pro Rio de Janeiro, treinei, me dediquei
Peguei a minha corda vermelha
CORO
SEM DENDE NAO VOU JOGAR
CORO:
Sem dendê não vou jogar
Sem dendê não vou jogar
Lá no cais da Bahia
Vi Mestre Bimba jogar lá
Na praia de Amaralina
Eu encontrei Seu Waldemar
CORO
Bota dendê nessa roda
Eu lembro com emoção
Da capoeira de angola
E Waldemar da Paixão
CORO
Bimba foi rei da Bahia
Valente com seu berimbau
De corpo e alma se entregou
E se tornou imortal
CORO
piątek, 18 czerwca 2010
VEM CA
Se você tá em casa tão triste
Não tem como se expressar
Uma dor apertando o seu peito
A vontade sem jeito de chorar
Eu vou lhe dizer uma coisa
O remédio que vai lhe curar
Vem cá,
vem jogar capoeira
CORO: Vem cá
É luta brasileira
CORO: Vem cá
Capoeira é a melhor coisa que há
CORO: Vem cá
Ela á brincadeira
CORO: Vem cá
Capoeira é cultura popular
CORO: Vem cá
Vem jogar capoeira
CORO: Vem cá
É uma luta maneira
CORO: Vem cá
Capoeira é o remédio que vai lhe curar
CORO: Vem cá
BERIMBAU VIOLA
CORO:
Berimbau viola
Berimbau viola
Porque sera
Que a viola chora
Será saudade
Da Cabinda de Luanda
Que o navio deixou pra trás
Nas águas da velha Kianda
CORO
Chora lembrando
Dos tempos do cativeiro
Dos negros acorrentados
Dentro do navio negreiro
CORO
Gunga tá velho
Mas ainda conta história
Viola chora,
Lembrando dos tempos de Outrora
CORO
Chora por Bimba
Pastinha e Valdemar
Grande mestres de verdade
Que de saudade, viola pôe-se a chorar
CORO
CHORA VIOLA
CORO:
Chora viola, a chamando pra vadiar
Hoje tem roda, ela mando a visar
E suas problemas, mandiar tristeza embora
Vai ter regional e angola, banguela pra balançar
Vai ter lamento, a ladainha meu irmão
Entra o corredo logo apos da louvacao
Seu cantador nos ajude a cantar pois o jogo e de angola
jogo de dentro e de fora não deixa mandinga para
CORO
E a banguela expressção e setimento
Manha de corpo nos entra e sair jogar
ou so a cantiga desenvolvo o fundamento
nao angola e são bento deixe o clariar jogar
CORO
BEM MANSINHO
CORO:
Bem mansinho
Benguela pra jogar mansinho
Benguela pra jogar mansinho
Vou voltar para jogar
Meu avo sempre dizia
Fofoca nao e pra macho
Passarinho acompanhou morcego
Amanheceu de cabeca pra baixo
CORO
Pra os cabras da lingua grande
Que se faz de uma donzela
Dou um boi pra nao entrar na briga
Dou uma boiada pra nao sair dela
CORO
Invejoso esta por baixo
Por isso nao tenho medo
Enxergo sua navalha
Escondida em seus dedos
CORO
A BANGUELA E UM JOGO
Coro:
A Benguela é um jogo
Um jogo de malicia
A Benguela envolve o capoeirista
A Benguela é um jogo
Um jogo de atenção oi cuidado
Na roda Mandinga meu irmão
CORO
A Benguela é um jogo de cadência
Na ginga, na batida do gunga
Eu me lembro de seu Bimba
CORO
A Benguela é um jogo criado
Por seu Bimba
É um toque de calma
Vê se não se reprima
CORO
CAPOEIRA DA VIDA
CORO:
Capoeira ora por mim
Capoeira choro por ela
Capoeira é um dom de Deus
Capoeira não fico sem ela
Capoeira nasceu para mim,
Menino não fique sem ela,
Eu não consigo mais viver;
Lê, lê, lê, viver longe dela
CORO
Capoeira no meu coração,
Ela sempre bate forte,
Ela mudou minha vida.
Lê, lê, lê, trazendo sorte
CORO
O mundo dá muitas voltas,
O capoeira também,
As voltas que eu já dei
Lê, lê, lê, quem quizer pode ir também.
CORO
czwartek, 17 czerwca 2010
VOA BENTIVI
Em cima da ingazeira
Tem um ninho de bentivi
Gavião ta rodiando
Voa pra longe daqui
Voa voa bentivi
Voa pra longe daqui
CORO: Voa, voa bentivi
É tira o seu ninho daqui
CORO: Voa, voa bentivi
Gavião ta por aí
CORO: Voa, voa bentivi
Ele não vai desistir
CORO: Voa, voa bentivi
Voa pra longe daqui
CORO: Voa, voa bentivi
Tira o seu ninho daqui
CORO: Voa, voa bentivi
Gavião ta por aí
CORO: Voa, voa bentivi
Ele não vai desistir
CORO: Voa, voa bentivi
DOIS DE FEVEREIRO
CORO:
E Iemanjá o chamou
No dia dois de fevereiro
As ondas trouxeram recado
Marinheiro nunca mais vai voltar
Eu ando olhando o mar
Eu vivo á beira-mar
As ondas vao se quebrando
Se unem a branca areia
E voltam lá para mar
Deixando os sonhos passar
CORO
As ondas trouxeram de longe
Lembranças de um dia de pesca
Falando de Pedro pescador
E do seu saveiro amarelo
Que um dia foram chamados
Para os braços de Iemanjá
CORO
Na areia agora se acabou
Nao vai ter mais roda nao vai nao
Neste dia berimbau silenciou
Pescaria agora se acabou
A menina pediu toque de Iúna
Foi-se embora Pedro pescador
CORO
JANGADEIRO
CORO:
Bem antes do sol raiar
Jangadeiro empurra
Sua jangada no mar
Eu sou capoeira,
Viajante da terra
E ele jangadeiro
E o viajante do mar
Jangadeiro me ensine a velejar
E saber os mistérios do mar
Êh mar balança mar
Êh mar, eh mar, balança mar
Êh mar, eh mar
CORO:
Êh mar balança mar
Êh mar, eh mar, balança mar
Êh mar, eh mar
Capoeira me ajude a içar a vela
E venha comigo pescar
Enquanto não chegamos lá
Você faz o seu berimbau vibrar
Esticamos a rede e você verá
Como é fácil tirar alimento do mar
Êh mar balança mar
Êh mar, eh mar, balança mar
Êh mar, eh mar
CORO
OUVI UM SON DIFERENTE
Ouvi um son diferente
Cheguei ja perto pra ouvir
Era uma roda de gente
Cantando, tocando e eu nao resisti.
Queixada, armada e aú
Meia-lua e corta-carpim
CORO:
Quiexada, armada e aú
Meia-lua e corta-carpim
Essa tal capoeira
Nao sai mais de mim
CORO:
Essa tal capoeria
Nao sai mais de mim
Perguntei ao homen o que era
E o mestre paro de tocar
Me diz e a capoeira
Si quer aprender vai ter que treinar
O canto o jogo e a ginga
Meia-lua e corta-carpim
CORO:
O canto o jogo e a ginga
Meia-lua e corta-carpim
Essa tal capoeira
Nao sai mais de mim
CORO:
Essa tal capoeira
Nao sai mais de mim
wtorek, 8 czerwca 2010
O AVISO DA IUNA
CORO:
A Iuna que cantou na mata.
Ela veio me avisar
Que a morte de Mestre Bimba
Acabava de chegar.
Veio num pouso rasteiro e lento,
Num canto de nostalgia
Silenciando toda a mata
Era a morte de Mestre Bimba.
CORO
Berimbau forte se enfraqueceu,
Atabaque na roda parou.
Bahia Regional capoeira
Naquele dia perdeu o criador
CORO
Dia triste, destino Cruel,
Saiu da sua terra para em Goiânia morrer.
Deus o tenha em bom lugar no céu
Deixou grandes riquezas o mestre do saber.
CORO
Foi a mata que nasceu a Iuna,
É da mata essa grande riqueza
A Iuna de alegria
Aquele dia avisou a tristeza.
CORO
E A LAPA
CORO:
E a Lapa, e a Lapa
E a Lapa, e a Lapa
Falo de Lapa lembro de Rio de Janeiro
São Sebastião seu santo padroeiro
CORO
Na Lapa eu vi Leopoldina jogar,
Vi Arthur Emídio Sinhosinho teve lá.
Cuidado Moço pro punhal não te furar
O meu lenço de sada navalhada não vai me cortar.
CORO
Manduca da praia todos temiam seu pisar,
Madame Satã nem a polícia podia parar
Arcos da Lapa tem muita mauita história
Pra contar, se tu for a Lapa capoeira vai rolar.
CORO
CANA AMARGA
CORO:
Eu cortei cana
no canavial
Eu cortei cana no canavial
Tempos macabros
Coração amargurado
Cana-de-açúcar
De um gosto amargo.
CORO
Sentimiento torturado
Com a canga no pescoço,
Quinentos anos se passaram
Só tive desgosto.
CORO
Un sonho de liberdade
Certo dia então chegou
Na revolução dos negros
Muita Guerra e dor.
CORO
No toque do berimbau
Eu pude me conformar
Que já estava libertado
E cana não ia mais cortar.
CORO
A COR DE PELE
Meu Deus, me diga de coração
Como pôde existir escravidão
Eu era livre, ai , meu Deus
Na minha terra e de la
Eu vim pra aqui , ai, meu Deus
So vivo pra trablhar
Meu Deus, me diga por que razão
O homem pôs no cativeiro seu proprio irmão
A cor da pele, ai, meu Deus
Não era motivo de ter aprisionado, ai,meu Deus
E trabalhar até morrer
Por isso, na ânsia de libertação,
Surgiu então a capoeira,
Luta de outra geração
Capoeira é bom, ai, ai, ai
Não sei por que
E,e,e,o que é bonito é pra se ver
CORO:
Capoeira é bom, ai, ai, ai
Não sei por que
E,e,e,o que é bonito é pra se ver
E,e,e, eu passo o dia com você
CORO:
E,e,e,o que é bonito é pra se ver
Capoeira é bom para mim
Capoeira é bom para você
Capoeira é bom, ai,ai,ai
Não sei por que
CORO:
E,e,e,o que é bonito é pra se ver
E,e,e,joga bonito, eu quero ver
CORO:
E,e,e,o que é bonito é pra se ver
E,e,e, eu passo o dia com você
CORO:
E,e,e,o que é bonito é pra se ver
TRAICAO DE LAMPIAO
CORO:
Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi a Lua
Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi o Sol
Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi a chuva
Molhar todo cangaço do sertão
Eu vi quando o Sol brigou com a Lua
Fez um dia de chuva
Começou trovejar
Eu vi o grande rei Lampião
Morrer por traição e sua cabeça rolar
Eu vi!
CORO
Eu vi a mulher de um dos guerreiros
Trair o seu companheiro
E amarrada apanhar
Eu vi o Corisco se vingando
Da morte do mestre Lampião
Eu vi ele matar a família
Do grande traidor que tinha no sertão
Eu vi!
CORO
Adeus, adeus seu Virgulino
O seu destino foi traçado assim
Morrer abraçado no sertão
Com Maria bonita o amor de seu Lampião
Eu vi!
CORO
poniedziałek, 7 czerwca 2010
NO SACOLEJO DO NAVIO
No sacolejo do navio que eu cheguei aqui
Meio morto, meio vivo mais me resistir
E o meu corto desceu levi desceu la dos Aeres
Meio morto meio vivo foi que eu me senti
A sua chibata por mais que me bata
Se la nao me ataca eu vou resistir
A sua chibata por mais que me bata
Se la não me mata eu volto a fugir
Mais quem nasceu pra ser guerreiro
Não aceita cativero
Por isso que eu fugir
Quem nasceu pre ser guerreiro
Não aceita cativeiro
Por isso que eu fugir
CORO:
Olé o lé
O lé Zumbi
Olé o lé
Capitão do mato vem ai
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