Capoeira zdobywa serca niewolników współczesnej cywilizacji.
Odnajdują siebie, gdyż capoeira wymaga odrzucenia konwencji
i poddania się ludzkim reakcjom. Dopiero, gdy poznajemy swą
pierwotną naturę zaczynamy ją rozumieć i indywidualnie
kontrolować. Jesteśmy kotami, szczurami i małpami. Straszliwymi
i łagodnymi zwierzętami kroczącymi przez wiele rodas życia.
niedziela, 5 lipca 2009
NEGRO FORTE
CORO:
Sou um negro forte da periferia
Meu tataravô foi escravo
E eu sou escravo hoje em dia
Sou trabalhador e capoeirista
Mais ainda tenho feitor
Que é quem comanda a revista
CORO
A capoeira cresceu
Ganhou força girou nesse mundo
Mas me chamam de moleque
E ainda me tratam como vagabundo
CORO
Eu não tenho anel bonito
Nem diploma de doutor
Acordo pedindo desculpa
E durmo dizendo por favor
CORO
Passo dia passo noite
Tocando meu berimbau
Mas meus filhos não tem nada
Quando chega o natal
CORO
Mas por ser capoeirista
Com fundamento no meu ritual
Eu vou mostrar para esse mundo
O que vale um berimbau
CORO
Sou guerreiro de verdade
Na forças dos orixás
Se você não acredita
Sua hora vai chegar
CORO
Subskrybuj:
Komentarze do posta (Atom)
Brak komentarzy:
Prześlij komentarz